Por Edna Costa*
Sabemos que nós, mulheres, somos a maioria da população brasileira, porém, ainda assim temos a menor representação em todos os seguimentos da sociedade e na política não é diferente.
A modificação em algumas leis teve um avanço positivo no resultado das eleições de 2018, mas ainda estamos muito distante da igualdade de representatividade.
O Financiamento de campanhas, sem dúvida, sempre apresentou uma desigualdade entre homens e mulheres. No ano de 2018 os partidos foram obrigados a repassarem recursos para candidatas femininas, mas mesmo assim, muitas legendas não respeitaram isso na prática.
No pós-eleição 2018, acompanhamos pelos noticiários denúncias de que mulheres teriam sido “usadas como laranjas” por alguns partidos políticos, apenas para cobrir a cota de 30%. E pasmem, tem partido que ainda critica a obrigatoriedade de que 30% das candidaturas sejam preenchidas por mulheres, alegando que “culturalmente” os homens participam mais da vida pública e das disputas eleitorais.
Nesta analise cabe a nós, mulheres liberalistas engajadas na política, conscientizarmos e encorajarmos outras mulheres da importância de nossa participação nas disputas eleitorais. Sim, pois não queremos ser melhores que os homens, claro que não. Queremos dar nossa contribuição, ter poder de decisão, mostrar nossas reais necessidades e trabalhar para superá-las.
*Edna Costa, assistente social, pós-graduada em Políticas Públicas Sociais, ex-secretária municipal de Assistência Social, é secretária do Partido Liberal (PL) de Sertãozinho.
